No teu banho eléctrico
como uma âncora acesa que a ferrugem não
separa.
Sei que existes, que rodas devagar 
nas águas que esperam, que atravessas
ao pé-coxinho os mapas
afortunados.
 Ofereço-te a boca da minha juventude.
Eu que escavei as paisagens 
e encontrei apenas jóias inquietas.
 
 
Vasco Gato, 
Omertà.
 
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