queria sondar o excêntrico
intocável através do sangue da fulaninha
queria procriar e queria trucidar com a pressa do passo
lembra?
andávamos
sem a nós nos encontrar
ai meu amor que não chega
ai a melancolia no fundo do prato, anjo
queria procriar e queria trucidar com a pressa do passo
lembra?
andávamos
sem a nós nos encontrar
ai meu amor que não chega
ai a melancolia no fundo do prato, anjo
aquieta essa boca
amanhã alguém morre no samba
amanhã alguém morre no samba
Carla Diacov, Amanhã alguém morre no Samba, Lisboa, Douda Correria, 2015.
Sem comentários:
Enviar um comentário