Poder-me-ão
encontrar, trago um rapaz na minha
memória, a casa
a uma janela
da qual o faço
vir como um sabor à boca,
falésias onde o
aguardo à hora do crepúsculo.
Regresso assim
ao mar de que não posso
falar sem
recorrer ao fogo e as tempestades
ao longe
multiplicam-nos os passos.
Onde eu não
sonhe a solidão fá-lo por mim.
Luís Miguel Nava.
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