Sobre a noite, sobre o suave sofrimento dos telhados,
sobre as cúpulas da alegria, o teu corpo perdia-se
numa sucessão de encontros desmesurados.
Aprendia a beber as suas próprias distâncias,
as suas mais amadas ciladas,
enquanto expulsava o blues metálico da solidão.
sobre as cúpulas da alegria, o teu corpo perdia-se
numa sucessão de encontros desmesurados.
Aprendia a beber as suas próprias distâncias,
as suas mais amadas ciladas,
enquanto expulsava o blues metálico da solidão.
E não havia palavra que não estivesse diante
dessa tempestade que não se calasse.
Não havia veneno que não fosse sincero.
Não havia ciência que não reproduzisse um acaso
tremendo no centro do erro mais certo.
dessa tempestade que não se calasse.
Não havia veneno que não fosse sincero.
Não havia ciência que não reproduzisse um acaso
tremendo no centro do erro mais certo.
Não havia sequer um tecto
que não ocultasse outro céu.
que não ocultasse outro céu.
André Domingues.
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