estremece quando limita a eternidade e põe as mamas de fora
com a mão direita a segurar o sorriso.
acomoda-se debaixo de uma ventoinha imobilizada pelo cheiro
horizontal do sexo
e respira
respira confiante no triunfo das pedras num compromisso de
sague.
é um peixe entre os galhos de um reflexo e move-se, na dança
da cera
a derreter a vida,
Maldita febre com o terço nos dentes.
pensa-se garantida nas feridas que abre por dentro dos
braços enredados de linho,
nunca é capaz
nunca é
verdade
nunca é
própria
tosse convulsa de um sobreiro desaparecido.
ainda há tempo.
comecemos.
partícula de mosca no nariz do cão.
ão ão ão.
não se sabe se é uma caixa de música.
in
Cintilações da Sombra: Antologia Poética (Coordenação de Victor Oliveira
Mateus), Núcleo de Artes e Letras de Fafe, Ed. Labirinto.
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