Dêste relogio belga,
enorme, branco e triste,
tombam as horas como
folhas mortas.
Por uma tarde outomnal,
triste de spleen e folhas mortas:
Em cada vaso negro ha um
lirio nobre e triste.
Em cada vaso negro ha um lirio nobre e triste e as horas tombam como folhas mortas.
Porque não nasci eu um
lirio nobre e triste, pétala sem perfume entre essas folhas
mortas?
Um Versalhes fulgura em cada illusão triste, um Versalhes de outomno atapetado de
folhas mortas! Em cada
vaso negro ha um lirio nobre e triste e as horas tombam como
folhas mortas…
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