Comi pão e queijinho fresco, taça tinta, levo-te uma chamuça
mesmo indiana, limpei a gordura ao secador de mãos, que
detestas.
Lembrei-me de pouco melhor, fiz-te uma animação, muito caía,
catorze vidas, balas pretas e bonecos inimigos, legendas.
Seres longe, obriga-me a ser lapiseira, amanhã
carteiro, depois já como queres.
Se não te doesse, não me corria.
Nuno Moura, Soluções do Problema Anterior, Lisboa: & etc, 1996.
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