sexta-feira, 18 de julho de 2014

Renata Correia Botelho


é sempre a mesma curva
cega, neste troço de pedra lascada,
não há como escapar
às primeiras chuvas
ao piso escorregadio dos olhos,
despiste, falésia mortal,
o coração não entende
sinais vermelhos.

Renata Correia Botelhoin  Telhados de Vidro nº 2, p. 39, Averno, Lisboa, Maio 2004.

Partilhado a partir de As Folhas Ardem, de Manuel Margarido.

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