À semelhança de qualquer mortal,
tens a vida presa por um fio.
Uma espécie de fio de nylon mais
ou menos resistente, mais ou menos frágil e quebradiço. Que te prende à
vida.
....
O fio, esse fio, até podia ser baço ou
resplandescente, pouco adiantava para o caso. Como não adiantava a
circunstância de um deus qualquer estar a segurar numa das pontas.
Rui Caeiro, Um fio que te prende à vida,
Lisboa, Língua Morta, 2011.
Sem comentários:
Enviar um comentário