segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Alexandre Teixeira Mendes


animal humano

O suicídio e a alma

Dir-se-á que o nosso mundo não é um mundo ilógico, mas também não é um mundo racional. Mas será, de facto assim? Será que a vida é uma armadilha para os lógicos? Desconcertante? Inteligível? Ou, pelo contrário, não será mais matemática e regular, e havemos de concordar, racional? Quase somos levados a concluir que o mundo - interpretado à maneira de G. K. Chesterton  - "é quase razoável, mas não chega a sê-lo perfeitamente" e, que, portanto "a sua exactidão é patente, mas a sua inexactidão se esconde, e o que tem de insólito jaz emboscado" (Os Paradoxos do Cristianismo).

Animal humano

Diremos, à guisa de roteiro, que a realidade é sempre bifronte. Será que a mão direita não pode nunca conhecer a mão esquerda, apenas interpretá-la e traduzi-la? O estranho, sim, é que o animal humano, nunca será demais insistir, patenteia a marca de uma espécie altamente inventiva ou até a mais predatória e destrutiva. Note-se, porém, que a sua capacidade inventiva, potencializou a tecno-ciência; criou as condições de transformação da superfície do planeta e criou o mundo da tecnosfera. Não é ocioso fazer esta constatação. Mas interessa fixar como ponto assente que a tecno-ciência acentuou um problema por resolver: o da fragilidade da natureza humana.





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